Saúde Mamãe

Dicas para mães de primeira viagem 1024 184 Andre

Dicas para mães de primeira viagem

A experiência de ser mãe é única. É, ao mesmo tempo, gratificante e estressante. Para amenizar essa segunda parte menos agradável, organizamos uma série de dicas e conselhos às mães de primeira viagem 😀

Amamentação

Você não irá amamentar a criança imediatamente após o nascimento, logo, não se preocupe com isso. É natural o leite levar em média 72 horas para descer. Esse é mais ou menos o tempo que o bebê precisa repousar para se adaptar à vida extrauterina. Depois disso, ele acordará com fome e poderá ser amamentado.

Durante este período de sono, o bebê se alimenta da própria gordura. Resultando na perda de cerca de 10% do peso, outro fato que você não deve se preocupar. Eles recuperam e engordam rápido!

E este é o sinal que seu neném está mamando bem, outra dúvida frequente das mulheres. É sempre bom lembrar que não existe “leite fraco” – já desmitificamos esse assunto AQUI. Sua dieta também deve permanecer a mesma da gravidez para não alterar a qualidade do leite e a saúde da criança.

 “Agora quero ser ‘mãe de segunda viagem’”

Muito legal sentir esse desejo, mas você vai ter que esperar um pouquinho: no mínimo 6 meses após o parto. Acontece que quando a mulher engravida, a amamentação é interrompida. Ou seja, pode prejudicar o 1º filho.

Retorno à vida sexual

De novo, você vai ter que esperar um pouco. Pelo menos uns 40 dias depois de dar à luz. Até lá, o útero ainda está em estado de regressão, isso é, voltando ao seu tamanho original. É comum que a mulher tenha sangramentos durante esse tempo também e a abstinência sexual é recomendada para evitar infecções. Mesmo um pouco depois da quarentena, a mulher ainda não deverá ter muito libido. Ou seja, os hormônios se estabilizam depois de 6 meses.

 Queda de cabelo

Ainda nessas mudanças hormonais, a queda acentuada de seus cabelos depois de alguns meses do nascimento da criança também é comum. Até a normatização hormonal no segundo semestre, recomenda-se o uso de xampu neutro. Entretanto, como este é um tema caro às mulheres, Mama preparou um mini artigo só para este tópico. Confira AQUI.

Qual a melhor posição para o bebê dormir?

Essa é uma das perguntas mais frequentes entre as mães de primeira viagem! De barriga pra cima sempre. Segundo alguns estudos, qualquer outra posição pode acarretar a síndrome da morte súbita. Quando o bebê for capaz de se virar sozinho na cama, aí ele poderá ficar em posições diferentes.

“Meu bebê costuma espirrar quando vou trocar a roupa dele. É normal?”

Sim, é. Nessa hora, a temperatura do corpo dele cai um pouco, fazendo-o espirrar.

“Ele já sai vacinado do hospital?”

Normalmente são aplicadas as doses da BCG, contra a tuberculose e hepatite B. Mas é sempre bom verificar e perguntar se está tudo certinho.

O momento certo para o bebê passear

Dúvida frequente das mães de primeira viagem: quando posso sair com meu filho pelas ruas. Os dois primeiros meses de vida é bom a criança ficar só em casa; eles servem para estabelecer um forte vínculo entre mãe e filho. Além disso, a pele da criança ainda é muito sensível e delicada – até mesmo o protetor solar só é recomendado após seis meses de vida.

Essas são as dúvidas mais frequentes entre as mamães de primeira viagem. Muito provavelmente você deve ter as suas particulares. Portanto, não deixe de nos escrever, seja via comentário ou inbox.

Fique ligada em Mama para mais informações sobre saúde gestacional e neonatal.

O que levar para a maternidade no dia do parto? 1024 184 Andre

O que levar para a maternidade no dia do parto?

Essa é uma dúvida que sempre surge quando o dia do parto está chegando. Como é melhor prevenir do que remediar, Mãe Que Ama resolveu trazer pra você dicas do que pode ser útil no grande dia de dar à luz ao seu baby.

A melhor coisa a fazer primeiro é uma lista. Pode ser a mão, ou escrever no computador e imprimir, mas é importante tê-la para certificação de que está tudo certo. Tipo dando um sinalzinho de “check” (✔) ao lado de cada item, sabe?

Vamos aos itens, então:

MALA DA MÃE NO DIA DO PARTO

  • Camisolas ou pijamas com abertura na frente
    Essas roupas são para facilitar a amamentação. Leve, ao menos, 3 trocas – elas podem se sujar com sangramentos pós-parto.
  • Roupas íntimas confortáveis
    Muito importante também, afinal, o parto não é conhecido por ser uma coisa “meeega” agradável, né? Logo, dê preferência para calcinhas e sutiãs que você já sabe e tem certeza de seu conforto. Seja parto normal ou cesárea, você vai precisar de absorventes enormes. Leve umas 5 mudas.
  • Roupas confortáveis de ficar em casa.
    Robes ou penhoares são opções confortáveis e interessantes para levar para o hospital, pois, você também deve receber visitas e precisar se deslocar pelos corredores.
  • Pantufas, chinelos e sandálias de dedo
    Mais conforto, por favor.
  • Meias e mantas quentes
    Para assegurar-se de que não vai passar frio.
  • Sutiãs e almofadas especiais para amamentação
    Recomenda-se, igualmente, creme de lanolina para mamilos sensíveis.
  • Artigos de higiene pessoal e cosméticos
    Aqui vale tudo: escova, pasta de dente, pente, xampu, condicionador, sabonete e etc. A maternidade pode até oferecer esses itens, porém, você preferirá os produtos que já usa normalmente. Pode levar também um batom, pois não vão faltar pessoas querendo registrar o momento 😀
  • Absorventes
    Os sangramentos são normais depois de se ter um filho, seja ele de cesariana ou não. Absorvente é outra coisa que os hospitais podem oferecer, mas leve pelo menos uma embalagem do tipo noturno só por precaução.
  • Lista com os números de pessoas importantes
    Claro que talvez você já tenha isso em seu celular ou do seu cônjuge, mas é sempre bom lembrar que algumas pessoas devem ser avisadas que “a hora chegou”.
  • Livros e revistas
    Excelentes opções para passar o tempo ocioso.
  • Hidratante labial
  • Arquivo/notas de hospital
  • Carteira do plano de saúde (se tiver)
  • Outros documentos pessoais

E, caso tenha, plano de parto.

MALA DO BEBÊ PARA O DIA DO PARTO

Os seguintes itens são bons levar cerca de meia dúzia cada só pra garantir o melhor e que nada
falte, seja qual for a situação.

  • Macacões tamanho RN
  • Bodies ou camisas tipo pagão
  • Calças com pé (mijão)
  • Paninhos de boca
  • Pares de meias

Também é bom levar uma manta de algodão e um casaquinho de lã (melhor aqueles com botões na frente e que não tenham que passar pela cabeça). Essa preocupação deriva do aconselhamento médico de que é preciso manter os bebês aquecidos depois que saíram do útero. Então gorrinhos e luvinhas podem ser bem-vindos.

Na dúvida, não hesite ao pedir informações às enfermeiras na hora das primeiras mudas de roupas. Verifique também se sua maternidade fornece fraldas. Se não, leve algumas dezenas do tamanho recém-nascido.

É bom fazer essas malas por volta da 36ª ou 37ª semana de gestação. Assim você tem menos coisas para pensar na (normalmente tensa) hora da chegada. Dica: lave tudo muito bem antes com sabão neutro ou de coco.

Gostou? A gente espera ter ajudado um pouco você a se preparar nessa época tão importante na vida de qualquer mulher.

Qualquer dúvida, pode comentar que esse espaço é pra você!

#MãeQueama

Como é a gravidez de uma mulher soropositiva? 1024 184 Andre

Como é a gravidez de uma mulher soropositiva?

Gravidez soropositiva, como é essa gestação? Infelizmente, portadores do vírus HIV/AIDS ainda são estigmatizados socialmente. Isso acarreta um fardo a mais a essas pessoas além da própria doença que, apesar dos progressos nos últimos anos, possui efeitos colaterais e requer cuidados especiais.

No caso de mulheres soropositivas que têm o desejo de engravidar, alguns cuidados devem ser tomados. Seguindo as orientações médicas direitinho, as chances da chamada transmissão vertical, ou seja, de mãe para filho, são mínimas.

No geral, a mãe deve usar remédios antirretrovirais combinados com o recém-nascido, o parto cesáreo e a não amamentação. Infelizmente, o leite materno carrega o vírus, mas o SUS fornece o substituto (fórmula infantil) até os 6 meses de vida. Esse prazo também pode ser estendido até 12 meses em alguns estados. Em adição, a mãe pode recorrer a bancos de leite. Sem qualquer cuidado, no entanto, as chances de a criança ser infectada sobem drasticamente.

Qual tipo de parto é o mais recomendando durante uma gravidez soropositiva?

Conforme o Ministério da Saúde, o tipo de parto recomendado depende do estado de saúde materno. Se, após a 34ª semana, a carga viral é igual ou maior que 1000 cópias/ml de sangue o mais indicado é a cesariana eletiva; aquela realizada antes de começar o trabalho de parto, portanto, sem o rompimento da bolsa. Normalmente, ela é marcada para a 38ª semana.

As gestantes que chegam à maternidade em trabalho de parto e/ou não fizeram o tratamento no pré-natal, o médico irá avaliar, caso a caso, a melhor forma de proceder o parto. Ele vai levar em consideração a fase e o tempo previsto para os procedimentos de cada um, assim como a probabilidade de complicações. Isso ainda se o trabalho de parto estiver acelerado ou não. Tudo é levantado para os profissionais de saúde tomarem decisões acertadas.

Durante o parto toda grávida soropositiva deve receber AZT na veia do começo do trabalho de parto até o nascimento da criança. Para cesáreas, o consumo do medicamento será feito 3 horas antes da cirurgia até o nascimento.

O recém-nascido também precisa do AZT das primeiras duas horas de vida às próximas 6 semanas, além do acompanhamento em serviço de referência para crianças expostas ao vírus. A alta da maternidade deve ser feita com consulta marcada para esse acompanhamento da criança. E a data não deve ser superior a 30 dias a partir da data de nascimento.

Para mais informações de saúde gestacional e neonatal, continue a acompanhar nosso site e redes sociais. Ficou com alguma dúvida? Comente ou mande diretamente no e-mail.

Queremos te ouvir! 😉

Silicone e amamentação: entenda melhor essa relação 1024 184 Andre

Silicone e amamentação: entenda melhor essa relação

O silicone atrapalha a amamentação?

É relativamente comum uma mulher estar insatisfeita com alguma parte do seu corpo e correr atrás para mudar. Hoje em dia existem diversos tipos de recursos para modificar o corpo. No caso dos seios, o procedimento mais comum é a mamoplastia de aumento, onde uma prótese de silicone é implantada através de uma cirurgia.

Porém, a dúvida sobre amamentação quase sempre vem junto com o desejo de colocar silicone. O que vai dentro do seio em si é uma bolsa de silicone médico cheia de gel e que pode variar de tamanho.

O próprio sistema imunológico do organismo reforça a proteção criando uma membrana que recobre toda a prótese, isolando-a do resto do corpo.

Ela é alocada atrás da glândula mamária ou do músculo, como podemos conferir na imagem abaixo:

 

Como é feita a cirurgia?

Somente o tamanho e o formato da mama são alterados, não a estrutura. Isso significa que o silicone não altera em nada a eventual amamentação por parte da mulher. Normalmente o silicone é introduzido através da axila ou da parte inferior do seio. Ele é trocado a cada 10 anos por uma prótese nova e mais moderna.

Entretanto, se você tem o desejo de colocar silicone mas engravidou, é recomentado esperar pelo menos 6 meses. Isso porque, como qualquer outro procedimento cirúrgico, a paciente tem que tomar vários remédios que podem não ser bons à criança.

Fora que a gravidez altera o corpo da mulher, hormônios são criados e todo o corpo se prepara para receber aquela nova vida. Um semestre de desmame é o que o organismo precisa para voltar a níveis pré-gravídico. Estando normal, o silicone pode ser colocado tranquilamente.

Este artigo esclareceu todas as suas dúvidas? Você quer perguntar alguma coisa? Deixe um comentário que #Mama vai procurar responder o mais rápido possível sempre!

E continue conosco para se informar cada vez mais sobre saúde neonatal e gestacional.

Benefícios da gravidez para o corpo 1024 184 Andre

Benefícios da gravidez para o corpo

O período gestacional é um momento de muitas alegrias e mudanças da gravidez para o corpo. No entanto, algumas mulheres sofrem certo pânico com relação à seu próprio corpo por conta das grandes mudanças em um curto período de tempo.

Mas com a dedicação e compromisso com alimentação e exercícios, as grávidas podem se sentir revigoradas, aproveitando os benefícios da gravidez para o corpo trazidos durante esse período único. Mas quais são esses benefícios para o corpo e mente? Nós listamos a seguir.

Confira 7 benefícios da gravidez para o corpo

Unhas e cabelos mais fortes

É bem comum algumas mães comentarem que seus cabelos cresceram mais e ficaram mais fortes durante a gravidez!

O BabyCenter, um dos maiores portais de informações para mães e grávidas no mundo, afirma que não é regra essa melhora nos folículos, mas durante a gravidez, a produção de hormônios aumenta. Isso contribui para que o cabelo permaneça na fase anágena (fase de crescimento). Assim, eles se quebram e caem com menos frequência, além de ficarem mais fortes e grossos, dando a impressão de que cresceram mais.

Entretanto, outras mães podem experimentar uma queda de cabelo mais acentuada.

Rejuvenescimento

A retenção de líquidos contribui para uma aparência mais jovem, como afirma Natalia Ayres em seu artigo para o portal Minha Vida. O corpo, apesar de inchado, fica rico em hormônio estrógeno que melhora o colágeno e textura  da pele, além de melhorar a oleosidade, que garante uma aparência mais jovem.

Seios maiores

Por conta do início da produção de leite e pela retenção de líquidos, o tamanho dos seios pode aumentar. Esse fator pode ser importante para a autoestima da mulher. No entanto, busque por novas roupas íntimas a fim de esse crescimento não afetar sua posição corporal, evitando possíveis dores na coluna.

Aumento do desejo sexual

O excesso dos hormônios estrógeno e progesterona durante a gestação é responsável pelo aumento da libido. Dessa maneira, seu desejo sexual pode aumentar bastante nesse período. Outro benefício é o aumento de sensibilidade vaginal. Como a região é permeada de vasos sanguíneos, a preparação para o momento do parto a deixa muito mais irrigada e sensível, facilitando o orgasmo.

Nada de tensão, nem menstruação.

A maioria das mulheres considera esse o melhor dos benefícios. Durante a gestação, os ciclos menstruais são interrompidos. No entanto, algumas mulheres ainda sentem certos desconfortos e cólicas por conta do crescimento do útero. Outro ponto dessa questão é que a menstruação não costuma voltar tão rapidamente após o nascimento do bebê. Isso oferece alguns meses sem o desconforto mesmo não estando mais grávida.

Sono melhorado

Existe uma nova vida se formando dentro de seu corpo. E isso consome energia! Seu organismo é responsável por gerar todos os nutrientes para alimentar esse crescimento. Por isso é normal se sentir cansada, principalmente no primeiro e último trimestre da gestação. Escute o pedido do seu corpo para tirar longos cochilos sempre que puder e enquanto o crescimento da barriga não for suficiente para deixá-la desconfortável.

Paladar Aguçado

Sabe aquela tradição de que grávidas têm desejos estranhos? Pois é, seu bebê não irá nascer com cara de couve-flor, mas esse desejo repentino é real! Esse fator está ligado à mudança no olfato: ele fica mais sensível, o que aumenta o paladar, consequentemente.

Aproveite esse momento único da sua vida. Apesar de tudo, a gestação também traz benefícios – muito além dos quais você imagina!

Você já passou pela gravidez? Por que você não comenta aqui como foi a sua experiência? Isso pode ajudar outras gestantes também 😉

Até a próxima 😉

Veja mais sobre o pré e neonatal na sessão Saúde Gestacional.

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Entenda mais sobre a Síndrome dos Anticorpos Antifosfolipídeos 1024 184 Andre

Entenda mais sobre a Síndrome dos Anticorpos Antifosfolipídeos

A Síndrome dos Anticorpos Antifosfolipídeos ou Anti-Fosfolipídicos (SAF), ou mesmo síndrome de Hughes, é uma doença crônica que não possui origem/causa conhecida.

Grupos de risco da Síndrome dos Anticorpos Antifosfolipídeos

  • Fumantes.
  • Obesos.
  • Sedentários.
  • Elevados níveis de colesterol e triglicerídeos.
  • Uso de hormônios (principalmente estrógenos).
  • Drogas (como a cloropromazina).

Caracteriza-se pela hipercoagulabilidade sanguínea associada à ocorrência de anticoagulante lúpico (LAC) e/ou antifosfolipídeos (aPL), principalmente anticorpos anticardiolipina (aCL). Ou seja, quer dizer que nosso sangue coagula mais nas veias e artérias. Como o sangue está sempre em movimento pelo corpo, isso pode afetar todos os órgãos! A doença é mais frequente em mulheres do que em homens.

Atenção ao estilo de vida e idas recorrentes a médicos são as melhores opções de prevenção. Porém, a presença de anticorpos por si só pode não ser de todo prejudicial. Na verdade, sem a presença de outros sintomas, nem chega a ser caracterizada a síndrome. Entretanto, se você planeja ou está grávida, a formação de coágulo pode representar alguns riscos.

Veja os sintomas dessa doença:

  • Acidente vascular cerebral (AVC ou derrame).
  • Manchas roxas ou brancas, úlceras e nódulos na pele. Gangrena em casos mais extremos.
  • Visão turva ou perda dela.
  • Lesão renal ou sangue na urina caso chegue aos rins.
  • Coágulos no pulmão podem levar à hipertensão pulmonar, dores no peito e falta de ar.
  • Insuficiência cardíaca ou mesmo um sério ataque cardíaco.
  • Tromboflebite (oclusão de vasos sanguíneos superficiais).
  • Micro trombose disseminada (trombos de vasos de pequeno calibre por todo o organismo).
  • E outros que podem variar bastante dependendo da região do corpo em que os coágulos se acentuarem.

Nas grávidas, há outros riscos. Abortos, separação parcial ou completa da placenta do útero antes de o bebê nascer , placenta pequena, encefalopatia, convulsões, acidente vascular cerebral isquêmico, trombocitopenia, anemia hemolítica, leucopenia, hemorragia subaracnóidea e ainda gerar uma síndrome da gravidez conhecida por HELLP: hemólise (destruição dos glóbulos vermelhos), elevação das enzimas hepáticas e plaquetas baixas – “Hemolysis, Elevated Liver Enzymes, Low Platelet Count”.

O tratamento

Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, em pacientes que já tiveram aborto prévio, o risco de aborto em uma próxima gestação não tratada é de cerca de 80%. Com tratamento, o risco de aborto cai para menos de 20%. Em caso de anticorpos anti-fosfolipídicos mas não de coágulos de sangue nem abortos, o médico pode recomendar que tome uma dose baixa de aspirina todos os dias. Ou seja, ela afina o sangue, precavendo a formação dos coágulos. Naquelas que têm histórico com coágulos sanguíneos, medicamentos mais fortes como a varfarina podem ser usados.

Entretanto, ele é contraindicado em grávidas por ser prejudicial ao feto. Ele pode induzir malformações congênitas quando utilizados no início da gestação. Portanto, o anticoagulante substituto natural do varfarina é o heparina. O primeiro é ingerido oralmente e o segundo através de injeções. Heparina não apresenta riscos para a mamãe ou para o feto, e pode ser usado após o parto sem prejuízo ao aleitamento. Porém, é recomendável o uso de suplemento de cálcio e vitamina D. Também é recomendado banho de sol 3 vezes por semana por 15 minutos e pequenas atividades físicas.

Ainda segundo a Sociedade, “a lista de medicamentos que podem interferir na ação dos anticoagulantes orais é extensa. Consulte sempre o médico antes de fazer uso de qualquer medicação. Você poderá usar o medicamento que for indicado, desde que haja um controle rigoroso da sua interferência com a anticoagulação oral.”

Tipos de síndrome dos anticorpos antifosfolipídeos

Existem dois tipos de síndrome dos anticorpos antifosfolipídeos: a primária e a secundária. Pessoas com a sua versão primária não têm qualquer outra doença associadas à síndrome.  Porém, a secundária se associa a outra doença imune. Ou seja, tal como o lúpus ou a uma infecção viral.

Parte da comunidade médica acredita que alguns medicamentos como o já citado cloropromazina, são responsáveis pela síndrome. Infelizmente, por ainda não se ter a causa comprovada, essa doença é sempre cercada de incertezas. Entretanto, não importando a versão adquirida, uma pessoa, com o devido acompanhamento médico, possui uma vida relativamente normal e sem problemas.

Curtiu essa matéria? Tem muito mais em nosso site, dê uma olhadinha e fique à vontade.

Até a próxima 😉

Veja mais sobre o assunto na sessão: Saúde Mamãe.

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Para que servem as vitaminas pré-natais? 1024 184 Andre

Para que servem as vitaminas pré-natais?

Algumas gestantes possuem deficiências de substâncias ou o corpo pode demandar quantias maiores destas, variando em cada caso. É aí que entram em cena as vitaminas pré-natais ou vitaminas para gravidez.
Mulheres que planejam ser mães geralmente são incentivadas a tomá-las antes, durante e um pouco depois desse processo. Isso porque essas vitaminas foram desenvolvidas especialmente para esse período das mulheres, pois ajudam no crescimento do feto, no transporte de oxigênio no sangue entre mãe e bebê e a ambos adquirirem nutrientes que, às vezes, a mulher não consegue nem com a dieta balanceada.

Como é feita a vitamina pré-natal?

Um dos compostos principais da vitamina é o cálcio. Fundamental para prevenir a perda óssea atenuada dessa fase, já que muito do cálcio ingerido é destinado à formação de osso e dentes do bebê. Dessa forma, se ela não tem uma carga suficiente, o corpo automaticamente começa a tirar dos próprios ossos, deixando-os mais frágeis e suscetíveis à osteoporose. Portanto, deve-se ter, no mínimo, 200 mg desse suplemento até a mãe parar de amamentar, já que ele é composto chave do leite também.

Ácido fólico. Esse é “o cara”. Provavelmente, o composto mais importante do suplemento vitamínico de uma gestante. Ele auxilia a replicação celular e reduz drasticamente o risco do bebê ter graves defeitos do tubo neural, como espinha bífida ou anencefalia. A quantidade que se deve ingerir varia – como tudo, não é? – mas são no mínimo 400 mcg de ácido fólico.

O ferro também é super importante na vitamina pré-natal. Sabe o transporte de oxigênio que foi falado? Então, ele é o responsável por isso. Muito importante no último trimestre da gestação, o ferro evita partos prematuros. Normalmente, 30 mg dele é o recomendado.

Inclui-se nessa lista vitaminas do complexo B e do tipo D. A vitamina A pode ter que ser em menor escala. Quando esta vitamina vem de fonte animal, pode causar efeitos imprevisíveis no feto. O recomendável é que a fonte dessa vitamina seja de frutas e vegetais, na forma de betacaroteno, porque aí o próprio corpo o converte em vitamina A, sendo assim mais seguro para a criança.

 

Será que eu preciso?

A nossa recomendação é consultar o médico para que ele indique o conjunto suplementar mais adequado ao seu caso. Tomar por conta própria pode acarretar superdose de alguma substância e prejudicar mamãe e bebê. E nunca, repetimos, nunca que um suplemento vai substituir uma alimentação. Como o próprio nome indica, ele é para suplementar, reforçar algo ou outra substância que é insuficiente. Tendo essas responsabilidades em mente, tudo dará muito certo para a família que se encaminha. 😉

Epilepsia na gravidez 1024 184 Andre

Epilepsia na gravidez

Epilepsia na gravidez pode afetar a formação do feto

Afetando tanto homens quanto mulheres, a Epilepsia está presente em cerca de 1% da população mundial. Apesar de ser uma das doenças mais antigas e conhecidas, até hoje não se chegou a uma cura.

Como funciona o tratamento?

O que existe é tratamento com medicação controlada para adiar e amenizar os efeitos danosos. Em casos mais graves, onde remédios se mostram ineficientes, o paciente é passível de cirurgia.

A epilepsia nada mais é do que distúrbios no cérebro: ondas emitidas intensa e desordenadamente pelo córtex para todos os músculos do corpo provocando o chamado “ataque epilético”. Alem disso, essas convulsões podem variar muito em intensidade e duração de pessoa para pessoa. Há duas maneiras de você adquiri-la: naturalmente através de herança genética – o que é mais comum – ou quando o cérebro sofre alguma lesão por pancada, AVC, tumor na cabeça, dependência química, entre outras coisas. Grandes personalidades foram epiléticas como Júlio Cesar, Alexandre Magno, Napoleão Bonaparte, Machado de Assis e a lista pode ir seguindo.

Apesar desses exemplos notórios, as pessoas epiléticas sempre sofreram estigmas sociais. Acreditava-se que eram seres amaldiçoados, depois, inválidos e malquistos. Uma consequência disso foi a baixa fertilização deles, já que ninguém queria ter nenhum contato com os mesmos, o que também gerava baixa-autoestima. Consequentemente as mulheres sofreram ainda mais com isso. Até 1986, no estado norte-americano da Carolina do Sul, esterilização involuntária em mulheres epilépticas foi aceita legalmente. Até hoje é o transtorno neurológico mais comum durante a gravidez, podendo ocorrer em até 0,6% delas. Gestações assim são consideradas de alto risco.

Como é a gestação de quem tem Epilepsia ?

A despeito de tudo isso, toda mulher, epilética ou não, tem o direito de ser mãe se quiser. É necessário, porém, um acompanhamento especial e intensivo nesses casos, visando sempre a saúde dela e da criança. Acima de tudo, a mulher epilética tem que saber que seu bebê pode nascer com problemas como dismorfismo facial. Infelizmente, remédios para controlar a epilepsia podem potencializar os riscos de defeitos congênitos no feto. A criança pode nascer com fissuras no seu da boca, nos lábios e até problemas nas genitálias. Na verdade, Um estudo realizado pelo Hospital de Belfast, na Irlanda do Norte, relatou que são alguns medicamentos específicos contra epilepsia que causam isso: topiramato e ácido valpróico.

A consulta com especialistas se urge para achar alternativas a estas substâncias e apontar o caminho mais indicado. Reposições de ácido fólico também podem ser recomendadas; normalmente, tomar três meses antes e três meses depois de engravidar. Você tem algum caso ou mesmo dúvida que gostaria de relatar? Deixe seu comentário logo abaixo! Toda experiência é válida e pode ajudar outras pessoas.

Veja mais sobre o pré e neonatal na sessão Saúde Gestacional.

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A campanha VidasReais sobre a Pré-Eclâmpsia 1024 184 Andre

A campanha VidasReais sobre a Pré-Eclâmpsia

O que é Pré-Eclâmpsia?

A Pré-Eclâmpsia se manifesta em 5% a 7% das gestantes de todo o mundo e é a principal causa de morte entre mulheres grávidas no país. Entretanto, ainda se fala muito pouco a respeito da doença.
Ela surge a partir da 20ª semana de gestação em mulheres que apresentem pressão alta. Ela pode ou não mostrar sintomas. Fortes dores de cabeça, sensibilidade na audição e na visão, dor abdominal, enjoo, vômito, inchaços, ganho repentino de peso, são alguns dos sintomas.

Causas da Pré-Eclâmpsia

Não se sabe ao certo a causa da Pré-Eclâmpsia. Suspeita-se que a doença comece ainda na placenta. A partir de uma aglomeração de plaquetas no sangue e o desenvolvimento saudável da gestação.
Estão no grupo de risco da Pré-Eclâmpsia: mulheres com histórico familiar da doença, em primeira gravidez, grávidas de um parceiro diferente da última gestação, grávidas após 10 anos da última gestação, grávidas com mais de 35 anos e em gravidez múltipla.
Doenças como obesidade, diabetes, enxaqueca, trombofilias, doenças autoimunes, doença renal e, também, hipertensão, colocam a gestante ou a mulher que quer engravidar no grupo de risco.

A campanha VidasReais

O Portal Mãe Que Ama quer trazer à tona esse assunto. Por isso, criou-se #VidasReais . A campanha  busca conscientizar as pessoas sobre a doença a partir de informações e depoimentos. Com #VidasReais, alertamos a população sobre os riscos e mostramos que é possível superar.
Confira o vídeo que o Portal Mãe Que Ama preparou especialmente para a campanha #VidasReais. Compartilhe em suas redes sociais com quem você conhece. Vamos, juntos, espalhar a conscientização sobre a Pré-Eclâmpsia.

Não deixe de acompanhar os artigos sobre a doença aqui no site e de interagir com nossas postagens no Facebook e no Instagram do Portal Mãe Que Ama.
Enxaqueca na gravidez? 1024 184 Andre

Enxaqueca na gravidez?

Enxaqueca na gravidez pode ser sinal de pré-eclâmpsia

É comum sentir dores de cabeça ou até enxaqueca na gravidez. Entretanto, é preciso ficar atenta aos sinais dessas dores. A Pré-Eclâmpsia é a principal causa de morte entre mulheres grávidas no Brasil.  Porém, apesar desses dados, ainda se fala pouco sobre o assunto.

As dores de cabeça podem ser resultado da fome, da sede, do cansaço ou, até mesmo, da abstinência à cafeína. Se comer alguma coisa, beber mais água ou desacelerar a rotina melhoram as dores, é possível que você esteja com dores de cabeça tensionais.

Elas tendem a diminuir ao longo da gestação devido às altas cargas hormonais produzidas pelo seu corpo. Porém, não deixe de atentar-se aos sinais.

Principais sintomas

Um quadro de enxaqueca, diferentemente da dor de cabeça tensional, costuma provocar dores muito fortes e em apenas um lado da cabeça. Consequentemente ela piora com atividades físicas de qualquer espécie e ainda causa enjoos e vômitos. Esses sintomas podem acompanhar, ainda, sensibilidade na vista e na audição, inchaços e dor perto das costelas.

A enxaqueca pode estar diretamente relacionada à hipertensão. Os sintomas acima citados, comumente causados pela pressão alta, acontecem devido ao trânsito intensificado de sangue nas veias e, no caso do inchaço, graças à retenção de líquido característica da hipertensão.

E hipertensão é alerta vermelho para a Pré-Eclâmpsia. Por isso, é preciso estar atenta aos sinais de enxaqueca e monitorar a pressão sanguínea durante a gravidez. Qualquer suspeita, converse imediatamente com seu médico. Certamente ele saberá tomar as devidas providências.

Automedicação deve ser evitada

Importante frisar, também, que a automedicação deve ser evitada a qualquer custo durante a gestação. Se as dores de cabeça não parecem dar trégua, peça orientação ao seu médico. Ele saberá indicar o remédio adequado ou, até mesmo, uma mudança de hábito que melhore as dores e dispense a medicação.

Veja mais sobre o pré e neonatal na sessão Saúde Gestacional.

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