Saúde Mamãe

Entenda a importância do Ácido Fólico 1024 184 Andre
ácido fólico

Entenda a importância do Ácido Fólico

O ácido fólico é uma das substâncias mais importantes no mundo da gestação.

Você pode encontrar ácido fólico em diversos alimentos como:

  • Leguminosas
  • Verduras escuras 
  • Frutas cítricas
  • Aspargo
  • Grãos e cereais também são, atualmente, fortificados com o folato.

Porém, pesquisas apontaram que nosso corpo absorve melhor a substância quando ingerimos sua versão sintética. Ou seja, aquela fabricada por nós mesmo em laboratório. Fora que a maioria das mulheres não come a quantidade necessária de alimentos para suprir sua necessidade vitamínica.

Isso significa que precisamos recorrer aos suplementos vitamínicos. Esse suplemento é vendido em forma de comprimidos que variam nas versões 1 mg, 2 mg e 5 mg. São pequenos, não engordam, não têm efeitos colaterais e são vendidos bem em conta nas farmácias ou mesmo distribuídos em alguns postos de saúde.

Logo que a gravidez é diagnosticada, o médico já indica tomar um comprimido de 1 mg ao dia. Normalmente, essa quantia é mais do que o suficiente pra toda mulher. As exceções são para mulheres obesas, com histórico de darem à luz bebês com algum defeito no tubo neural ou que tomam certos tipos de medicamento, como anticonvulsivantes para epilepsia.

“Oras, mas por que o ácido fólico é tão importante?”

Se fosse por um só motivo, ele nem seria tão importante assim.  O folato tem o poder de evitar doenças no tubo neural da criança. Coisas como anencefalia, tão em voga atualmente, e espinha bífida podem ser evitadas entre 50 e 70% dos casos.

A ingestão desde o começo é importante pelo fato de que as complicações no tubo neural acontecem ainda no primeiro trimestre de gestação.  Além disso, o lábio leporino e algumas doenças cardíacas também podem ser prevenidos com a vitamina B9. Dessa mesma forma, é bom pra mamãe também! A B9 é necessária na produção de glóbulos vermelhos e prevenção de anemia no corpo. Tudo que uma gestante NÃO precisa é ficar anêmica, né?

Além de acelerar o crescimento celular da criança, ela ajuda na adequada produção da placenta. Outros estudos dão indícios que esta “santa” vitamina poderia reduzir o risco de pré-eclâmpsia, séria doença gestacional que já abordamos aqui.

Recomendamos também que toda mulher que estiver em idade fértil faça uso dessa substância, já que o tubo neural que nós falamos se fecha ainda no primeiro mês de gravidez.

Você tomou ou pretende tomar o folato na gravidez? Conta pra gente nos comentários e fique ligada em nosso site. Temos muito mais matérias e dicas pra você!

Pré-Eclâmpsia – entenda sobre a doença 1024 184 Andre
pré-eclâmpsia

Pré-Eclâmpsia – entenda sobre a doença

Pré-eclâmpsia é a doença que mais leva gestantes a óbito no Brasil

A Pré-Eclâmpsia é a doença que mais leva gestantes a óbito no Brasil. O grande problema por traz disso é a falta de conhecimento da população sobre a doença. Ou seja,  acaba dificultando seu diagnóstico.

Para que possamos entender melhor sobre a complicação, a equipe da #Mama entrevistou a Dr.ª Rita Sanchez, coordenadora da maternidade do Hospital Albert Einstein. Assista o vídeo e entenda o que é, quais são os sintomas, como é dado o diagnóstico, entre outras dúvidas.

Veja mais em: 8 mitos sobre a Pré-Eclâmpsia

Entenda mais sobre Pré-Eclâmpsia 1024 184 Andre

Entenda mais sobre Pré-Eclâmpsia

A Pré-Eclâmpsia é uma das chamadas DHEG – Doenças Hipertensivas Específicas da Gravidez e acontece quando uma gestante de 20 semanas ou mais está com a pressão arterial muito elevada (140/90 mmHg ou mais) e uma quantidade significativa de proteína na urina.

Com tratamento adequado, a condição desaparece em até 12 semanas após o parto. Sem tratamento, porém, ela favorece a eclâmpsia, um tipo de convulsão gestacional que pode matar mãe e bebê. Segundo o Ministério da Saúde, a hipertensão é responsável por 13,8% das mortes maternas no Brasil.

As causas da doença ainda não são definidas com exatidão. Especialistas sugerem que tudo começa na placenta – órgão que nutre o feto durante a gestação. No começo desse período, uma das diversas mudanças internas é o desenvolvimento de novos vasos sanguíneos feitos especialmente para levar sangue até a placenta. Acontece que em mulheres com pré-eclâmpsia esses vasos se subdesenvolvem, sendo mais estreitos, carregando sangue insuficiente.

Esse subdesenvolvimento pode estar relacionado com:

  • Fluxo sanguíneo insuficiente para o útero;
  • Danos aos vasos sanguíneos;
  • Um problema com o sistema imunológico;
  • Certos genes;
  • Outros distúrbios de pressão arterial elevada durante a gravidez.

Estudos identificaram alguns grupos de pessoas mais suscetíveis a desenvolver a doença:

Enquadram-se no chamado grupo de risco:

  • Histórico familiar de pré-eclâmpsia;
  • Primeira gravidez;
  • Nova paternidade, ou seja: cada gravidez com um novo parceiro aumenta o risco de pré-eclâmpsia;
  • Idade – o risco é maior após os 35 anos;
  • Gravidez múltipla;
  • Intervalo de 10 anos ou mais entre as gestações.

Se a mamãe possui um histórico com outras doenças, também pode entrar no grupo de risco.

Exemplos de outras doenças são:

  • Obesidade;
  • Hipertensão;
  • Enxaqueca;
  • Diabetes tipo 1 ou diabetes tipo 2;
  • Doença renal;
  • Tendência a desenvolver coágulos de sangue (trombofilias);
  • Doença autoimune, como a artrite reumatoide, esclerodermia e lúpus.

Sintomas

Os sintomas iniciais da pré-eclâmpsia são: ganho repentino de peso (2 a 5 quilos em uma semana) e inchaço da face ou extremidades como mãos e pés. Como esses são sinais comuns que podem acontecer durante a gravidez, se a mulher não fizer todos os exames e não tiver um acompanhamento pré-natal minucioso, a doença pode iniciar-se despercebida e evoluir apresentando outros sintomas, como:

  • Dor de cabeça;
  • Alterações da visão (visão turva, visão dupla, vendo pontos de luz);
  • Dor abdominal, especialmente no canto superior direito, ou meio abdômen;
  • Urinar com menos frequência;
  • Falta de ar;
  • Náuseas ou vômitos;
  • Confusão;
  • Convulsão.

Atenção, mamães hipertensas!

Além de ir regularmente ao médico, mamães hipertensas têm de ingerir pouco sódio, manter o peso controlado, dormir bem e fazer caminhadas. Se tudo isso se mostrar ineficiente para diminuir a pressão, o uso de medicamentos para baixar a pressão arterial especialmente para a gravidez pode ser adotado, além de outros remédios para casos mais graves como anticonvulsivantes ou corticosteroides associados a complicações hepáticas ou de plaquetas.

Nós queremos frisar que a pré-eclâmpsia chega a ser fatal sem o tratamento. Entretanto, com o acompanhamento especializado, tudo pode ocorrer bem, sem muitas complicações.

Leia outros artigos de Mãe Que Ama sobre a Pré-Eclâmpsia: 8 Mitos da Pré-Eclâmpsia | Eclâmpsia x Pré-Eclâmpsia: entenda | Pressão alta na gravidez? Fique de olho na Pré-Eclâmpsia

Infecção Urinária na Gravidez 1024 184 Andre
Infecção urinária na gravidez

Infecção Urinária na Gravidez

Causada por bactérias que levam à inflamação e irritação de todo o sistema urinário, as infecções urinárias são comuns nas mulheres entre 20 e 50 anos de idade. Estima-se que 20% das mulheres terão esse problema nessa faixa etária. Ela tem tratamento relativamente simples, mas que precisa ser seguido à risca da orientação médica. Caso contrário, pode ser muito dolorido e até perigoso se a infecção se espalhar pros rins.

A própria gravidez deixa as mulheres mais vulneráveis. Os hormônios da gestação afrouxam os músculos nos rins e no ureter, o que diminui o fluxo de urina dos rins para a bexiga. Isso abre uma “janela” – bactérias têm mais tempo de se reproduzirem antes da eliminação pelo próprio corpo. Os sintomas podem ser diversos, mas não significa que você terá todos. Entre eles podemos citar: dores na pelve, no baixo ventre, ao fazer xixi, durante a relação sexual, tremores, febres, sangue e/ou pus na urina.

Febre muito alta e dores nas regiões dos rins podem ser indícios de que a infecção se agravou e chegou a esses órgãos. Se você estiver grávida, antibióticos podem ser usados para combater a infecção do trato urinário. O tratamento pode durar entre 1 e 2 semanas. Isso antes de chegar aos rins. Nesses casos mais graves, a mulher é internada para administração de antibióticos diretamente na veia. Seu médico vai pedir um exame de urina a fim de saber o tipo de bactéria.

Rotineiramente, o médico deve pedir dois exames desses, mesmo não suspeitando de infecção nenhuma; um logo na primeira consulta e outro lá pela metade da gravidez. Tudo para que, se houver algo errado, seja identificado o quanto antes. Uma vez que a infecção urinária chega aos rins, pode causar parto prematuro. Além disso, se não tratada, pode causar anemia, hipertensão, pré-eclâmpsia e pielonefrite. Em alguns casos extremos, onde há infecção generalizada do corpo, pode ser fatal.

Por isso, mamãe, nunca deixe de verificar com o médico qualquer condição que julgar estranha. Fique ligada em nosso site para mais dicas e informações sobre saúde gestacional e neonatal!

A queda de cabelo é normal durante a gravidez? 1024 184 Andre
Queda de cabelo na gravidez

A queda de cabelo é normal durante a gravidez?

Em tempos de gestação, a mulher normalmente fica com os cabelos mais fortes e saudáveis por causa dos hormônios. Aliás, pelos no geral crescem mais e mais grossos por todo o corpo durante esse período.

Quando ocorre a queda?

Sendo assim, a queda de cabelo acentuada deve ocorrer entre 2 e 6 meses após o parto, quando os hormônios vão se estabilizando. A quantidade da queda de cabelo pode variar bastante de mulher para mulher, algo em torno de 30 a 50 %. Caem menos para aquelas mulheres que mantiveram alimentos saudáveis, principalmente os ricos em fibras.

Porém, outras mulheres apresentam queda de cabelo ainda durante a gestação, o que é mais raro e não tem estudos conclusivos a respeito. O hormônio criado nos ovários chamado progesterona aumenta muito de produção. Pode ser que devido a ele os cabelos dessas mulheres fiquem mais secos e quebradiços, se partindo perto da raiz. Verifique o que realmente está acontecendo com seu médico porque, às vezes, isso é sintoma de algum outro problema.

Podemos também te dar algumas dicas de como cuidar do cabelo enquanto você espera o bebê. Além da alimentação que nós citamos, procure não prender o cabelo, usar shampoos suaves, do tipo low poo, sempre mencionar que está grávida ao seu cabeleireiro e não exagerar na escova. Massagear o couro cabeludo duas vezes por semana também é uma excelente ideia que não tem contra indicação nenhuma. Depois do parto, use loções anti-oleosidade. Tudo isso pode restringir a queda do cabelo e mantê-los normais dentro desse período em que os hormônios sofrem alterações.

Gestantes podem pintar o cabelo? 1024 184 Andre
Gestantes podem pintar cabelo

Gestantes podem pintar o cabelo?

Afinal, grávida pode pintar o cabelo? Não existe, ainda, um estudo que seja conclusivo sobre o assunto. Mas temos indícios de algumas coisas e a partir disso, criaram-se “boas práticas” que já abordaremos. Muito pouco da química da tinta é absorvida pelo organismo, mas não custa nada se precaver ainda mais. No primeiro trimestre – período mais crucial de uma gestação – é recomendado não usar tinta nenhuma! Isso porque a região do couro cabeludo é bastante vascularizada, facilitando a entrada das substâncias na corrente sanguínea. Algumas tintas (veja sempre a sua composição no rótulo) carregam amônia, benzeno e iodo. Elas podem ser tóxicas na formação da criança, trazendo problemas fetais e alterações genéticas. Fuja delas.

A dica  é usar produtos que praticamente não tocam as raízes dos cabelos como: tonalizantes, luzes e reflexo. Isso tudo a partir da segunda metade da gravidez, se possível. As tintas mesmo somente após o parto. A hena pura e outras tintas naturais. Fique de olho para não comprar alguma dessas opções naturais que são misturadas com produtos químicos porque aí dá no mesmo também.

Outras coisas que você pode seguir pra vida ao pintar o cabelo é:

  1. Seja salão ou em casa, pintar sempre em local fresco e bem ventilado – os vapores químicos durante a aplicação precisão sair do ambiente.
  2. Siga sempre à risca as instruções do fabricante e deixe a tintura somente pelo tempo mínimo indicado.
  3. Nunca deixe de usar luvas e enxague muito bem o cabelo depois.

Seguindo todas essas recomendações, você não terá problema nenhum.

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Grávidez x Idade 1024 184 Andre

Grávidez x Idade

A gravidez é um período único na vida de toda mulher. Porém, esse tempo pode ocorrer na mais variada idade. Cada mulher escolhe a “melhor idade” para engravidar de acordo com seus planos.

Existe idade adequada para engravidar?

Do ponto de vista estritamente médico, dos 20 aos 29 anos é o ideal para mulher tentar engravidar. É quando ela está plenamente desenvolvida, mais fértil e não corre riscos. Nem sempre foi assim. Nos anos 60, o corpo médico considerava como ideal entre 18 e 25 anos.

Nessa época, quando a mulher paria depois dos 25, já era considerada primigesta idosa. Igualmente, com o avanço das tecnologias, aumento da expectativa de vida, métodos anticoncepcionais e a cultura de adiar a gravidez por parte das mulheres que estão com outro foco, esse número “ideal” pode e muito provavelmente será revisto no futuro.

Até os 30 anos, casais saudáveis que tentam engravidar naturalmente têm de 18 a 25% de chances de conceberem por ciclo menstrual. 85% deles conseguem ter filhos dentro de um ano de tentativa. Dos 31 até os 35 anos, essa taxa cai pra no máximo 15% ao ciclo e no máximo 80% dos casais conseguem engravidar em um ano de tentativas. Acima dos 35 anos toda gravidez já é considerada de risco.

Primeiro porque a fertilidade cai drasticamente; 9% de engravidar por ciclo menstrual e apenas 50% conseguem depois de um ano. Segundo porque quanto mais velha, maior a chance da criança nascer com síndrome de down. Terceiro porque o risco de desenvolver diabetes, hipertensão entre outras doenças relacionadas ao período só cresce com a idade.

Gravidez depois dos 30

Mulheres que pretendem engravidar pela primeira vez depois dos 35 anos de idade devem procurar o médico o quanto antes. Tempo é muito importante e não pode ser nada perdido. O médico pedirá uma série de exames pra traçar o melhor caminho e o melhor jeito de concepção, se natural ou artificial. Em seguida, ele vai receitar uma miríade de suplementos vitamínicos para preparar seu corpo para a criança. Fora que ele deve recomendar a consulta com nutricionistas também para cuidar de toda uma dieta especial.

Se há realmente a vontade de ter filhos, não deixe passar muito tempo depois dos 30. Depois dos 40, no máximo 20% dos casais conseguem engravidar após um ano de tentativa. Fique ligado no site Mama para mais informações sobre saúde gestacional e neonatal!

Evitando enjoos gestacionais 1024 184 Andre
Enjoos na gravidez

Evitando enjoos gestacionais

De tão comuns nesse período, os enjoos são recebidos como sinais de uma gravidez. Normalmente os enjoos na gravidez  já são sentidos no primeiro mês ou um pouco depois e a intensidade pode variar muito. Os hormônios são os principais causadores, mas ansiedade e estresse psicológico também podem influenciar. Hábitos simples que qualquer pessoa pode e deveria fazer como comer a cada três horas e fazer exercícios são armas contra os enjoos.

Comer de três em três horas dá ritmo ao organismo digestivo e evita que você exagere nas refeições, já que vai estar sempre comendo de pouquinho em pouquinho. Fora que isso facilita o processo digestivo, já que são menos alimentos de cada vez. Quanto mais tempo a comida fica no estômago, mais chances da grávida sofrer com gastrite, náusea e refluxo.

Outra coisa que pode acelerar a digestão é o repouso. Na ausência de esforço físico, o corpo direciona o fluxo de sangue para funções como ela. Além disso, esses repousos podem aliviar a carga de estresse e controlar a ansiedade. No intervalo desses repousos e refeições, pratique exercícios leves como caminhada. Ela também favorece a digestão e aliviam o estresse, pois, atividades físicas liberam endorfina causando bem-estar.

Evitar movimentos bruscos também vale para qualquer tipo de pessoa. Quando estamos inertes, nosso sangue alcança uma distribuição uniforme pelo corpo. Por isso, ao realizar esses movimentos, temos queda repentina na pressão arterial. Além do enjoo, mal estar e desmaios podem ocorrer. Isso é normal: trata-se de uma defesa natural do corpo, impedindo-nos de seguir em frente até o fluxo de normalizar.

Evite líquidos durante as refeições e corte o café durante toda a gravidez. O primeiro, ingerido junto com a comida a faz aumentar de volume atrasando a boa digestão. O segundo é um estimulante que acelera os batimentos cardíacos da mamãe e do bebê.

O que achou de nossas dicas? Se quiser, pode deixar nos comentários dúvidas ou sugestões.

O que é a placenta? 1024 184 Andre
O que é a placenta?

O que é a placenta?

A placenta é um órgão que existe durante a gravidez. Dessa forma,  possui várias funções como aconchegar adequadamente o feto que se forma dentro do útero, produção de hormônios e proteção contra impactos. Porém, a principal função dela é repassar nutrientes e oxigênio do sangue da mãe ao bebê. Ela também dá proteção imunológica e expurga os resíduos que a criança produz como a urina, por exemplo.

Como se forma a placenta?

A placenta se forma a partir da 2ª semana pelos tecidos do óvulo, útero e feto, crescendo rapidamente; no primeiro trimestre ela já é maior que o bebê. A criança alcança o mesmo tamanho do órgão mais ou menos na 16ª semana de gestação. Em um parto normal, ela sai depois de 4 ou 5 contrações – menos dolorosas do que as contrações necessárias para expelir o filho.

O órgão se liga ao bebê através do famoso cordão umbilical. Esse canal é uma via de mão dupla: de um lado traz os nutrientes e o oxigênio da mãe pro bebê; do outro, leva embora os dejetos e dióxido de carbono da criança. O sangue dos dois nunca se mistura de fato.

Queremos listar agora algumas das alterações mais comuns que a placenta pode sofrer. Apesar desse “comum”, ainda sim é uma alteração, um ponto fora da curva, e qualquer coisa desse tipo tem que ser avisada e acompanhada pelo médico especialista.

  • Placenta prévia ou placenta baixa
  • Descolamento da placenta
  • Placenta acreta
  • Placenta calcificada ou envelhecida
  • Infarto da placenta ou trombose placentária
  • Rotura uterina

Deu pra sentir a importância do orgão na gestação de uma criança saudável, né? Ela também é a prova de como o corpo humano pode ser incrível e como é empolgante o estudo de seu funcionamento para nos entendermos melhor. Entendimento que é fundamental para a prevenção de doenças e complicações. Continue com a gente para ampliar o seu próprio conhecimento a cerca do corpo de uma mulher grávida e de um recém-nascido, continue com a #MãeQueAma

A importância da atividade física na gravidez 1024 184 Andre
A importância da atividade física na gravidez

A importância da atividade física na gravidez

Já está mais do que provado e aceito os infinitos benefícios das atividades físicas no corpo de toda pessoa, certo? Quando uma mulher engravida, porém, tem gente que, leigamente, recomenda repouso absoluto. Errado. Se você perguntar pro seu médico e consultar um profissional de educação física, eles vão te dizer o contrário, que tem que praticar atividade física na gravidez. E claro, te orientar de acordo específico com seu caso para o melhor resultado, tanto pra mamãe quanto pro bebê.

No geral, as pessoas ainda recomendam o repouso por acreditarem numa certa “fragilidade” que a mulher adquiri com a gravidez. Na verdade é o oposto disso. Nesse período, a mulher tem mais sangue em circulação, ganha flexibilidade, alguns sentidos se aguçam; a gravidez pode até ser considerado um tipo de doping no mundo esportivo! Mas vamos logo falar dos exercícios.

Podemos dividir as mulheres em dois grupos: as que já praticam atividades e treinos regulares, tendo um preparo físico formado, e as sedentárias. Se você está no primeiro grupo, pode continuar a praticar atividade física na gravidez normalmente quando não dito diferente pelos profissionais. Ainda, as mulheres que pegam pesado nos exercícios (atletas profissionais, por exemplo), é recomendável uma adaptação, que ela diminua o ritmo. As sedentárias só devem começar após o terceiro mês de gestação, quando o embrião já se implantou, diminuindo, assim, o risco de aborto espontâneo. No máximo, ela deve realizar caminhadas leves algumas vezes por semana.

Vamos listar agora algumas das vantagens da prática da atividade física na gravidez

  • Engorda Menos. Pois é, até aqui isso ajuda a controlar o peso. É importante porque a obesidade pode ser um fator de risco para partos prematuros, pré-eclâmpsia, diabetes gestacional e aborto.
  • Alivia Dores. Você prepara seu corpo melhor para a nova condição. Isso quer dizer que você desenvolve e fortalece a musculatura, aliviando dores nas costas e pernas.
  • Menor Risco de Doenças. O preparo físico, naturalmente, previne doenças. Na gestação não é diferente. Diabetes gestacional, pré-eclâmpsia e hipertensão são exemplos de doenças ligadas ao período que podem ser evitadas com esse estilo de vida mais saudável.
  • Trabalho de Parto. Finalmente, o dia mais importante pode ser melhor ainda. Com os músculos do abdômen fortalecidos, o parto normal é mais fácil; você tem mais força pra colocar a criança pra fora de si.

Conforme a sua barriga vai ficando grande, o ritmo e intensidade vão diminuindo também, sempre respeitando o bom-senso e as observações profissionais. O repouso absoluto vem depois do parto. As atividades físicas retornam depois de 40 dias em caso de parto normal. Nas cesárias isso vai ficar a cargo do médico. As mais recomendadas para as futuras mamães são caminhada (por ampliar a capacidade cardiorrespiratória e favorecer o encaixe do bebê na bacia), natação por trabalhar bem diversos músculos e você não sentir todo o seu peso dentro d’agua (mas somente algumas modalidades são liberadas) e alongamentos por serem leves e eficientes.

A gente ainda frisa que você respeite seus limites e os do bebê. Um profissional de educação física é imprescindível nessas horas.