Saúde Mamãe

Higiene bucal para gestantes 1024 184 Andre
Higiene bucal na gravidez

Higiene bucal para gestantes

A higiene bucal não pode ser desprezada nesse momento também. Doenças bucais como a periodontite podem causar parto prematuro.

Antes de mais nada, se você está planejando a gravidez, é muito recomendado passar no dentista. Fazer um check-up bucal, assim como você faria pro resto do corpo. Tem que aproveitar enquanto você ainda pode fazer exames como raio-x – uma vez confirmada a gravidez, certos exames, como esse último, serão proibidos.

Se houver algum problema com sua boca, o profissional irá constatá-lo e fazer um tratamento. Uma vez grávida, a limpeza tem que ser rigorosa! Todo dia deve-se usar o fio dental, escovar os dentes após as refeições, visitar periodicamente o dentista e não podemos esquecer a dieta balanceada. Sim, ela mesma.

Comer bem e saudavelmente também protege a dentição. Não podem faltar verduras e frutas frescas, e prefira opções integrais na sua comida. Recomenda-se, por exemplo, o consumo restringido de açúcar.

Gengivite na gravidez

Um número considerável de gestantes sofre com gengivite. Há pesquisas em andamento para estudar mais sobre a relação de doenças gengivais com partos prematuros e bebês abaixo do peso. Por isso a importância do fio dental. Ele age onde a escova não alcança – bem na parte em que o dente encontra a gengiva. Essa é a melhor maneira de higienizar o colo dentário, evitando, assim, as doenças relacionadas.

Depois daquela consulta preparatória com o dentista, você pode voltar a vê-lo no segundo trimestre de gestação. Essa é mais uma consulta de rotina para prevenção. Qualquer coisa, seu dentista também pode entrar em contato com seu médico. Sempre com o auxílio dos profissionais, você tem tudo para ter uma gestação e parto tranquilo.

Veja mais dicas para saúde da gestante aqui.

O que é episiotomia? 1024 184 Andre
O que é episiotomia

O que é episiotomia?

Episiotomia é um corte cirúrgico de 5 a 6 centímetros feito no momento do parto na região do períneo, que compreende entre o ânus e a vagina.

A episiotomia objetiva facilitar a passagem da criança através do aumento do canal vaginal, também chamado de canal de parto, e evitar laceração ou rasgos. Normalmente é feita com anestesia local quando não houve aplicação prévia de outro tipo anestésico.

Como surgiu a Episiotomia?

A técnica foi criada no século XVIII pelo obstetra irlandês Fielding Ould. Popularizou em meados do séc. XX, quando o ato do parto deixou o ambiente caseiro e passou a ser hospitalizado. Além do desenvolvimento de anestesias e técnicas de esterilização nesse mesmo período.

A cicatrização da  episiotomia costuma ocorrer sem dificuldades e há casos da mulher não precisar levar ponto algum. Ela chegou a ser feita em 90% dos partos normais e se tornou rotina. Esse número passou a cair com o movimento feminista e parto humanizado.  Como resultado, a Organização Mundial da Saúde a declarou como na categoria de “práticas frequentemente utilizadas de modo inadequado”.

Não é toda mulher que precisa disso, pelo contrário: este procedimento só é recomendado atualmente nos casos de rigidez no períneo, parto pélvico (quando o bebê está sentado), sofrimento fetal, macrossomia (excesso de peso do bebê) e parto de prematuros . Todos esses exemplos somados representam apenas 10% dos partos.

Episiotomia no Brasil

Atualmente, no Brasil, mais da metade das mulheres que fazem parto normal também fazem a episiotomia. A taxa normal devia ser de 15%. Tem de haver uma conscientização por parte das mulheres, para que elas possam conversar com seus médicos. E os profissionais mais antigos têm de se atualizar para não usarem a episiotomia em larga escala como era no período de sua formação.

Converse com seu médico e até expresse em seu plano de parto o desejo de não querer fazer isso desnecessariamente. Peça pra ele te passar exercícios físicos adequados que treinem essa região; hoje em dia essa é a melhor opção, treinar de maneira natural para dar condições de o corpo fazer as coisas sozinho.

O diálogo também é muito importante porque na hora do parto, mesmo o médico sabendo que você não quer a episiotomia, ele pode fazê-lo se ver indícios e achar imprescindível.

Saiba mais sobre saúde da mamãe aqui.

E você? Teve filho e realizou esse procedimento? Como foi? #MãeQueAma quer saber. Deixe seu comentário, continue nos acompanhando para mais informações e tudo de bom!

8 Mitos sobre Pré-Eclâmpsia 1024 184 Andre
8 mitos pré-eclampsia

8 Mitos sobre Pré-Eclâmpsia

Você já deve ter visto nossa matéria sobre Pré-Eclâmpsia. Dada a importância do tema, voltamos a ele pra falar sobre os mitos, os enganos envoltos dessa doença que, em alguns casos, pode ser fatal. Fizemos uma pequena lista com 10 mitos sobre essa condição para que não caia em desenganos.

O repouso na cama pode atrasar o início da pré-eclâmpsia.

Não há provas disso. Inclusive, em gestantes com essa condição, repouso em excesso pode causar coágulos no sangue. Quem vai dizer o quanto e como você deve repousar e se exercitar é o seu médico somente.

Somente mulheres com excesso de peso sofrem com isso.

Também não. Apesar de obesidade ser um fator de risco, qualquer mulher, independente do peso, está sujeita a adquiri-la.

A pré-eclâmpsia ocorre apenas na primeira gravidez.

Todas as gestações correm riscos.

Se você comer bem, você não vai ter pré-eclâmpsia.

Errado. Embora uma boa alimentação otimize sua saúde, ela não é uma garantia absoluta de que você vai ser ver livre da condição.

Pré-eclâmpsia ocorre apenas imediatamente antes do fim da gravidez.

A pré-eclâmpsia pode ocorrer a qualquer momento a partir do segundo trimestre da gravidez até seis semanas após o parto, o que derruba completamente esse quinto mito.

As mulheres grávidas não devem ser informadas sobre o risco de pré-eclâmpsia pra não estressá-las.

Isso é uma das coisas mais absurdas! TODAS as pessoas devem ser informadas plenamente sobre suas condições de saúde, especialmente quando se trata da saúde de uma criança também. Com todas as cartas na mesa, as pessoas são mais aptas e realmente livres para decidirem o que fazer.

A pré-eclâmpsia não afeta o bebê.

Nada disso. O crescimento do nenê pode ser afetado. E como foi dito anteriormente, a criança vir a óbito devido a outras complicações.

Parto prematuro é a cura para pré-eclâmpsia.

Bem, parto prematuro começa o processo de cicatrização porque elimina o problema principal: uma placenta defeituosa. Entretanto, não pode ser considerado uma cura. Você pode até mesmo piorar no período pós-parto, porque a placenta tem despejado proteína em seu sistema e seu corpo tem de eliminá-la. É por isso que muita proteína na urina é indício de pré-eclâmpsia. Convulsões podem ocorrer nesse período. Isso exemplifica a importância do acompanhamento pós-parto.

De longe, informação é um grande remédio para manter-se saudável. Continue por aqui se quiser saber mais informações sobre saúde gestacional e neonatal 😀

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